quinta-feira, 24 de maio de 2007

Gravidez na Adolescência. Um Problema de Todos




“Crise significa um período temporário de desorganização, precipitado por mudanças internas ou externas. Pode-se afirmar que tanto a adolescência quanto à gravidez são uma crise. A primeira necessária e imprescindível para o crescimento do indivíduo enquanto ser humano; já a segunda, é uma opção, pode-se escolher o momento de viver a gravidez”.

A adolescência caracteriza-se por grandes questões, como: a busca por uma identidade que possibilite a passagem da fase infantil para a adulta, a explosão de novas sensações corporais, a afirmação da escolha sexual, o ingresso da vida profissional, a problemática da dependência dos pais… Acrescer a estas questões um grande mudança de identidade, uma transição existencial como é a gravidez, torna a situação bastante complexa.

O envolvimento de pais e amigos é inevitável. A gravidez na adolescência abrange uma rede de relações e preceitos sociais, portanto, é uma crise sistêmica.

Mas como comportaram-se os atores deste cenário?strong>

A Sociedade

Apesar da sociedade ter criado tantos meios de informação sobre sexo, é elevado o número de adolescentes que engravidam. A maioria dos pais preferem educar seus filhos sobre a sexualidade como foram educados, com repressão e silêncio. Acreditam que se falarem abertamente sobre o assunto, podem despertar o adolescente precocemente para a vida sexual.

Atualmente, a gravidez na adolescência não é mais sinônimo de tragédia, mas de muitos problemas. As famílias e os adolescentes convivem neste momento com os “fantasmas” do aborto e do casamento, carregados de todos os valores sociais que os cercam. Implicações financeiras e morais, desejos frustados com relação aos filhos, novas responsabilidades… Tudo ao mesmo tempo!

O Jovem

Tanto para moça como para o rapaz, a gravidez precoce é um acontecimento desestabilizador. Assumir a maternidade e a paternidade implica em condições emocionais, físicas e econômicas, para as quais eles não estão preparados. É angustiante a perspectiva de que suas vidas serão modificadas por completo.

Na gravidez, a mulher tem a oportunidade de repensar a própria infância e estriar um novo papel existencial. Para uma adolescente em processo torna-se confuso, pois ela ainda transita na infância e não tem uma identidade elaborada. A dependência da relação com à mãe ainda é muito forte, não permitindo que ela mesma encarne essa função com tranqüilidade e discernimento.

Apoio e responsabilidade

A maneira mais saudável para orientar a vida sexual dos adolescentes seria que os pais tivessem liberdade consigo próprios para poder informar e ouvir os filhos, e que desde cedo educassem a criança para responsabilizar-se por suas ações.

É importante que a família apoie, analise a situação e pense junto o que fazer diante da gravidez precoce. Que sejam estabelecidos os limites e responsabilidades de cada um, para possibilitar uma situação com menos conflitos e mais aprendizado.

Fonte: Gravidez na Adolescência.
http://www.brasilescola.com/biologia/gravidez-adolescencia.htm
Fonte Imagem:Garota (Editada)
http://www.falasp.futuro.usp.br/arquivo/e036/e036.gif

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Sistema Reprodutor Masculino

O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, que são responsáveis pela produção dos espermatozóides e hormônios; ductos denominados canal deferente e ducto ejaculatório que armazenam, conduzem e alimentam os espermatozóides; glândulas que contribuem para a produção do sêmen; o pênis e a uretra através da qual o sêmen (líquido que contém os espermatozoídes) é propelido para fora do organismo.


Pênis

Parte do sistema reprodutor masculino responsável pela copula, instrumento no qual os espermatozóides são ejaculados no interior do aparelho reprodutor feminino. Consiste de corpo cilíndrico coberto por pele relativamente frouxa, com a extremidade expandida, formando a glande. A pele continua ao redor da glande, identificada como o prepúcio.O pênis é formado por três corpos cilíndricos (dois corpos cavernosos e um esponjoso), cada um dos quais é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo que está coberta de pele. Têm sua origem no tecido conjuntivo ricamente vascularizado chamado tecido erétil, e apresenta diversos cavidades esponjosas que se enchem de sangue durante a estimulação sexual, promovendo o seu enrijecimento e alongamento/ereção. Os dois corpos cilíndricos dorsais são chamados corpos cavernosos do pênis. O corpo ventral é denominado corpo esponjoso do pênis e inclui a uretra no seu interior.


corte transversal do pênis

Testículos e Escroto

Os testículos são órgãos responsáveis pela produção de espermatozóides (espermatogênese). Encontra-se localizados numa bolsa coberta de pele denominada de escroto. Cada testículo tem uma forma oval revestido por uma capsula de tecido conjuntivo nomeada túnica albugínea. Invaginações desta túnica formam septos que dividem o testículo em câmaras ou lóbulos. Cada câmara acondiciona uma série de túbulos seminíferos, onde se localiza as células germinativas em vários estágios de desenvolvimento.

Sêmen

O sêmen é uma mistura de espermatozóides dos testículos e fluidos das vesículas seminais, da próstata e das glândulas bulbouretrais. A secreção das vesículas seminais contribui com cerca de 60% do total do sêmen. Este serve como forma de alimentação para os espermatozóides e os estimula para tenham mobilidade.

Cada ejaculação tem volume de 2 a 4 ml e contém ao redor de 300 milhões de espermatozóides. Embora o óvulo seja fertilizado por apenas um espermatozóide, muitos devem estar presentes para que a fertilização ocorra. Existe um limitante quando o número de espermatozóides numa ejaculação é menor do que 5 milhões dificultando ou impedindo a possibilidade de fecundação. O sêmen é ligeiramente alcalino (pH 7,5). Através desse controle do pH pela alcalinidade presente no líquido que protege os espermatozóides do pH ácido do canal da vagina, essa proteção é fruto em grande parte ao líquido produzido pela próstata.

Epidídimo

O epidídimo é formado por um grupo de túbulos seminíferos e se encontra na parte superior do testículo e se ligam ao canal deferente, que e formado por músculos lisos que se contraem durante a ejaculação, conduzindo os espermatozóides pelo ducto deferente. Durante o transporte pelo epidídimo, os espermatozóides continuam com o processo de maturação sem o qual ficariam comprometidos, sem movimento e não férteis quando introduzidos no aparelho reprodutor feminino.

Ducto Deferente

O ducto deferente é formado pela continuação do epidídimo. Onde cada ducto deferente é apresentado por um tubo retilíneo que passa ao longo da face posterior do testículo, medialmente ao epidídimo, e sobe através do escroto junto com vasos e nervos constituindo o cordão espermático que segue em direção ao anel inguinal superficial e prossegue medialmente em direção à próstata.

Vesículas Seminais

As vesículas seminais são formadas por 02 bolsas membranosas que se encontram lateralmente aos ductos deferentes na face posterior inferior da bexiga urinária. O ducto excretor de cada vesícula seminal se unem com o ducto deferente para constituir o ducto ejaculatório. Estes são conduzidos através da próstata e ligam-se na uretra logo abaixo do ponto de saída da bexiga. Contrações dos ductos ejaculatórios impelem os espermatozóides provenientes do ducto deferente e as secreções das vesículas seminais para a uretra. As vesículas seminais produzem um líquido viscoso que colabora na formação do sêmen, de fundamental importância para a vitalidade do espermatozóide.

Próstata

A próstata, com aproximadamente 4 cm de diâmetro, encontra-se próxima da superfície inferior da bexiga urinária e se comunica na parte posterior com o reto. Produz um líquido leitoso e alcalino, que colabora com a formação do sêmen.

Fonte: Redação Saúde em Movimento
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=1044

Sistema genital feminino

Os órgãos genitais femininos são classificados em internos (ovários, tubas, útero e vagina) e externos (vulva ou pudendo feminino, que compreende o monte púbico, lábios maiores e menores, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulaestrutura interna, está situado por trás do ligamento largo do útero preso pelo mesovário e logo abaixo das tubas. Apresenta um pólo tubal, e outro uterino. Podemos observar uma face lateral e outra medial, sua borda anterior está presa à face posterior do ligamentres).

O ovário, o largo ao passo que sua borda posterior é livre. O ovário se prende ao útero através do ligamento próprio do ovário ou útero ovariano e se fixa à parede pélvica pelo ligamento suspensor do ovário.

Ovulo
A tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado dos ângulos supero laterais do útero. Devemos identificar as regiões: intramural é o segmento que se situa na parede uterina, a região ístmica que se situa logo após a intramural, a região ampolar é a porção dilatada onde normalmente ocorre à fecundação e o infundíbulo que é comparado a um funil com seu rebordo irregular que se assemelha a franjas e são chamadas de fímbrias.


O útero apresenta quatro regiões: corpo é a porção principal do útero que se comunica de cada lado com as tubas. Acima das tubas encontramos o fundo do útero. A região mais estreitada é o istmo e o Colo ou cérvix é a região que fica por baixo do istmo e apresenta uma porção supra-vaginal e outra vaginal onde podemos identificar o orifício externo do colo uterino. A estrutura do útero externamente corresponde à serosa, também chamada de perimétrio, a camada muscular é representada pelo miométrio e a mucosa que é a camada mais interna o endométrio.

O aparelho de suspensão é representado pelos ligamentos: largo, prega de reflexão visceral do peritônio, redondo que se apresenta como um cordão cilíndrico fibroso, o ligamento útero-sacro que é par e vai da região inferior da face posterior até o osso sacro, fica situado em uma área conhecida como fundo de saco de posterior (Douglas) e os ligamentos cardinais que são feixes reforçados de tecido conjuntivo em torno do colo uterino.
A vagina se insere superiormente no contorno médio da cérvix e se abre na vulva pelo óstio externo da vagina. Superiormente, a cúpula da vagina forma um recesso que circunda a cérvix em sua porção vaginal e recebe o nome de fórnix da vagina ou fundo de saco vaginal. O hímen é um diafragma mucoso, perfurado parcialmente, que se situa no óstio da vagina.
O pudendo feminino ou vulva constitui a parte externa dos órgãos femininos onde devemos identificar o monte púbico que é uma saliência situada anteriormente ao osso púbis. Os lábios maiores, são duas pregas cutâneas salientes que descrevem um semi-arco de cada lado, unem-se anteriormente formando, em ângulo agudo, a comissura anterior. Delimitam uma fenda antero-posterior que é a rima do pudendo. Os lábios menores se localizam medialmente aos grandes lábios. Anteriormente unem-se no plano mediana para constituir o prepúcio do clitóris e o espaço compreendido entre os pequenos lábios é conhecido como vestíbulo da vagina onde vamos encontrar o óstio externo da uretra, óstio da vagina e os orifícios das glândulas vestibulares. O clitóris é uma estrutura erétil logo acima do óstio externo da uretra. O bulbo do vestíbulo é uma estrutura erétil formada por duas massas de tecido esponjoso que se dispõem como ferradura ao redor do óstio da vagina. As glândulas vestibulares maiores são em número de duas e estão situadas profundamente na proximidade do vestíbulo da vagina para onde abrem seus dutos. As glândulas vestibulares menores localizam-se lateralmente ao óstio externo da uretra.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

DST's

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), antigamente chamadas de Doenças Venéreas (relativo a Vênus - deusa da formosura) são tão antigas quanto a humanidade e adquiridas durante o contato sexual, em qualquer variação, independente em ser hetero ou homossexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, sendo raro isto acontecer.Antigamente as doenças consideradas como DSTs eram apenas a sífilis, gonorréia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e granuloma inguinal, mas com o avanços da ciência foram sendo descobertas outros doenças de transmissibilidade sexual como veremos individualmente.Em 1928, Alexander Fleming descobriu a penicilina e com isso houve uma redução do numero de casos de sífilis, uma das mais temidas DSTs da época.Nos anos 60, com a penicilina nas farmácias e o advento da pílula anticoncepcional, surgiu a histórica “Revolução Sexual” que pregava o sexo de forma mais liberal, havendo assim novamente um aumento nos casos de DSTs , principalmente entre jovens. Esta “ liberalidade ” durou até a década de 80 quando surgiram os primeiros casos de AIDS.O primeiro diagnóstico de AIDS foi feito nos Estados Unidos em 1981.No Brasil o primeiro caso foi registrado em 1983. A epidemia por aqui desenvolveu-se inicialmente em relações homossexuais masculinos tendo logo agregado outro “grupo de risco” : o de usuários de drogas injetáveis.Acreditava-se até então que estes 2 grupos eram os únicos com potencial para se infectarem com o vírus da AIDS. Logo a seguir descobriu-se um terceiro grupo, os hemofílícos que haviam recebido sangue contaminado em transfusões. Passados mais alguns anos começaram a surgir casos de contaminação em relações heterossexuais, causando novamente um grande impacto no comportamento sexual da humanidade.

Entre e confira mais informações no site http://www.drsergio.com.br/

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Adolescência e puberdade

O ser adolescente
Como a adolescência é a fase do desenvolvimento humano situada entre a infância e a idade adulta, ocorrem nela transições biológicas, psíquicas e sociais. A puberdade é o termo que engloba as transformações no corpo do adolescente. É, portanto, na puberdade, que o corpo se modifica biológico e fisicamente, e daí modifica-se a forma de ver a vida e de entender as pessoas. Na realidade, adolescência e puberdade se confundem: a puberdade traduz as mudanças biológicas no corpo do jovem, e a adolescência poderia ser definida como o conjunto de transformações psicológicas, físicas e sociais.
Como pode ser visto, é muito difícil discernir adolescência de puberdade. Entretanto, o que importa, é que se entenda que esta é uma fase marcante para o ser humano, tanto para o homem quanto para a mulher. Tudo o que ocorrer nesta etapa de vida em decorrência das mudanças no corpo do indivíduo, mais tarde se refletirão psicológica e socialmente definindo a vida adulta deste.
É também na adolescência que "pintam os primeiros grilos" na cabeça das pessoas. Nesta fase da vida, os adolescentes, com sua nova forma de ver o mundo, começam a olhar para si mesmos e, como que por via de regra, comparar-se com os outros: é a incubação dos preceitos básicos de nossa sociedade.
Veja a seguir duas perguntas feitas por adolescentes, que retratam bem essa preocupação com a imagem própria, retiradas do livro Sexo para adolescentes da Marta Suplicy:



Adolescência
Tal como já foi definido anteriormente, adolescência é o intervalo de vida que vai da infância até que o indivíduo se torne adulto. Ela abrange, normalmente, dos dez aos vinte anos, mas isso depende muito de cada pessoa e do meio em que vive.
Atualmente, a adolescência está sendo esmiuçada e cada vez mais interessa-se por ela e se descobre seus segredos. No entanto, nem sempre foi assim. Até muito pouco tempo atrás a adolescência era uma obscuridade só. Era uma etapa da vida mistificada, cheia de preconceitos infundados sobre ela. O adolescente não era gente... era quase.
Muitos dos tabus que os adolescentes e mesmo os adultos de hoje enfrentam, são resquícios da adolescência de não muito tempo atrás. O preconceito vem se mantendo, mas é gradualmente eliminado. Como resultado, hoje temos jovens mais informados e cientes de sua condição. Temos ainda, uma sociedade que os respeita e os trata como cidadãos, o que, de fato, o são.

Influências na Vida Sexual
A vida sexual de um adolescente e a maneira como ele vê o sexo, são influenciadas diretamente pelo que seus pais acham do assunto. A despeito de o sexo se constituir em um tabu, onde se cria uma barreira entre o diálogo aberto de pais e filhos, os jovens são, invariavelmente, influenciados por seus pais e familiares com quem têm um contato maior.
Os adolescentes também são influenciados pelos colegas mais próximos, entretanto esses colegas também sofrem a influência dos pais. Vê-se, então que os pais são agentes ativos na formação sexual de um adolescente (assim como o são em todas as outras áreas). O fato, é que é aí que mora um grande problema. A maioria dos pais acha difícil falar de sexo com os filhos. Outros mostram-se ignorantes na área da educação sexual, e esses, raramente, procuram se informar sobre o assunto. Em todo o caso, os pais podem passar informações incorretas ou deturpadas aos filhos, ou ainda preconceituosas.
Ademais, os pais sempre querem o melhor para os filhos. Entretanto, cabe a cada um deles julgar o que é melhor para seu filho. Um julgamento errado pode ser ainda mais desastroso.
Conclusão: a cabeça dos adolescentes fica cada vez mais confusa.

Finalmente Sexo!
Agora, dispondo de mais informações acerca de como o adolescente encara o sexo antes de realizá-lo, podemos falar mais sobre a relação existente entre o adolescente e a prática do sexo.
Já abordamos a importância da primeira vez para o adolescente. Ela é como que um marco entre duas fases da vida.
Não é via de regra que alguém perca a virgindade na adolescência, mas é o que normalmente ocorre. Pesquisas mostram que a maioria dos adolescentes tem sua primeira relação sexual até os dezesseis anos.
Ao fazer sexo pela primeira vez, o adolescente, mesmo que inconscientemente, passa para o "lado" dos que já fizeram sexo.
É sabido que uma das características mais marcantes do adolescente, e não só dele como do ser humano em geral, é o fato deles andarem em bando. Grupos com características ou objetivos comuns, e grupos esses que discriminam quem não faz parte dele. O ter feito, ou não, sexo é uma linha divisória de tais grupos. Veja este depoimento extraído da revista Capricho (número 11 - novembro de 1994):
Quanto à vida sexual ativa de um adolescente, ela, assim como a de um adulto, implica em muitas responsabilidades. No caso dos adolescentes, o que acontece é que, pelo fato de o sexo ser uma experiência relativamente nova, eles não sabem como agir em grande parte das situações. Logo, tais responsabilidades nem sempre são satisfeitas, gerando problemas imprevistos como a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. Não pode se esquecer, também, que o adolescente é tão, ou mais suscetível à problemas relacionados ao desempenho sexual, como a frigidez ou a impotência, quanto qualquer outra pessoa. Mas num adolescente, que está passando pela fase de auto afirmação, tais problemas tem repercussões psicológicas seríssimas... vê-se a fragilidade do adolescente em relação à novidade ou a coisas desabituais.









Gravidez e Gravidez na adolescência

A gravidez na adolescência tem sérias implicações biológicas, familiares, emocionais e econômicas, além das jurídico-sociais, que atingem o indivíduo isoladamente e a sociedade como um todo, limitando ou mesmo adiando as possibilidades de desenvolvimento e engajamento dessas jovens na sociedade. Devido às repercussões sobre a mãe e sobre o concepto é considerada gestação de alto risco pela Organização Mundial da Saúde porém, atualmente postula-se que o risco seja mais social do que biológico.
A atividade sexual na adolescência vem se iniciando cada vez mais precocemente, com conseqüências indesejáveis imediatas como o aumento da freqüência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nessa faixa etária; e gravidez, muitas vezes também indesejável e que por isso, pode terminar em aborto. Quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera consequências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. Há inclusive quem considere a gravidez na adolescência como complicação da atividade sexual